Quais habilidades um novo profissional de UX (junior/pleno) precisa ter? Para se destacar no mercado, os designers precisam de habilidades que ultrapassam o que foi aprendido nas universidades
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Em época de longas baterias de entrevistas para contratar novos profissionais de UX, é comum parar um pouco para organizar os pensamentos e analisar: “quais habilidades um novo profissional de UX (junior/pleno) precisa ter?”.

É claro que essas habilidades variam muito de empresa para empresa, mas algumas delas são onipresentes em vários times de design no mercado (tanto em agência, em cliente, em consultoria, em produtora etc.).

Penso que esses profissionais de nível júnior e pleno são um bom termômetro do que está acontecendo no mercado. Normalmente não são exigidos deles habilidades como contato com cliente, apresentações ou definição de estratégia de marca – o que faz com que eles fiquem bem focados no “craft”, no desenvolvimento do trabalho.

Olhando para o job description desses caras, é possível entender:

  • O tipo de conhecimento que as universidades deveriam oferecer;
  • O tipo de projeto mais comum no mercado;
  • Que ajuda a entender o que os clientes procuram;
  • Que ajuda a entender o que os consumidores procuram;

 

Abaixo algumas habilidades comumente procuradas:

  • Design para mobile. Não adianta, mobile já é uma realidade na vida do consumidor e nas empresas. Para profissionais entrantes no mercado, um verdadeiro requisito. No mínimo o profissional precisa ser um usuário ativo de interfaces mobile (aplicativos ou sites) para ir adquirindo vocabulário de design e entender como as coisas funcionam. Mas já espera-se ver pelo menos um ou dois projetos mobile no portfólio dos novos candidatos.
  • Prototipação. Dominar ferramentas que permitem montar protótipos não é um requisito, mas um diferencial para futuros UXers. Em alguns casos, o profissional conhece o suficiente de HTML e CSS para montar protótipos na própria linguagem. Isso é ainda mais comum em profissionais de front-end que estão migrando para UX e não querem abandonar completamente as linhas de código. Mas conhecimentos em ferramentas como Axure, Adobe Edge e Animate, ou mesmo o Invision, já são imensamente apreciados na hora de contratar.
  • Sketching. Você não precisa ser um artista renascentista para conseguir um emprego em UX, mas grande parte dos novos profissionais já possui alguma habilidade em sketching (nas universidades americanas, inclusive, o sketching já faz parte da grade curricular). A necessidade de usar esse método nos projetos é enraizada no fato de que ele incentiva a colaboração e o desapego de ideias – fatores bastante procurados em profissionais junior.
  • Colaboração, organização e profissionalismo. Essas não são habilidades exclusivas do Design, mas dentro desse universo elas são extremamente importantes. Saber colaborar com profissionais de outras disciplinas e que pensam diferente de você, ser organizado para lidar com grande volume de informação e ser responsável pelo trabalho que está sendo feito – a ponto de seu chefe poder confiar uma atividade a você sem precisar se preocupar em ficar cobrando a entrega. Pode parecer um pouco básico, mas como muitas vezes a vaga de junior UX é um dos primeiros empregos da pessoa, ela pode não estar acostumada com o que se espera dela dentro de um ambiente profissional, longe do colo seguro da universidade.

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Artigo de Fabrício Teixeira, publicado originalmente no iMasters.

 

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